As vendas de automóveis crescem a cada ano no Brasil. Saindo dos escombros financeiros causados pela crise, os brasileiros estão aumentando seu poder de compra e adquirindo veículos, alavancando o setor automobilístico no país. Contudo, mesmo com resultados positivos crescendo de um lado, há também um crescimento de resultados negativos, uma vez que o descarte de pneus usados se torna ainda mais forte.
Como o consumo deste material não é consciente, o descarte de pneus no meio ambiente se torna um hábito comum, gerando uma série de consequências ambientais, sociais, sanitárias e financeiras.
Problemas na biodegradação
O descarte de pneus no meio ambiente é um grande problema ambiental especialmente por conta de seu elevado tempo de deterioração, causando poluição do solo e contaminação de áreas. Além disso, quando estão expostos à luz solar e às chuvas, os pneus começam a se desfazer tanto em líquidos como em gases, contaminando ecossistemas inteiros e a atmosfera.
Dificuldade em saneamento básico
Pneus também são fontes para diversas doenças. Dengue, malária e febre amarela são algumas das enfermidades que advêm do descarte de pneus de forma incorreta. Acumulando água e sujeira, os pneus também contaminam o solo, podendo causar infecções nas pessoas e atingindo até os animais que se alimentam de recursos naturais contaminados pela eliminação de resíduos químicos que fazem parte da consistência dos pneus.
Gastos excessivos
O poder público também sofre com o descarte de pneus no meio ambiente, uma vez que é preciso investir na retirada constante desses materiais em rios, lagos, mares e solos. Mais verbas para investir em máquinas de retiradas de lixo e ainda suster o serviço público de saúde são alguns dos problemas financeiros no cofre público, que se tornam reais.